Poupança e depósitos

Desde abril de 2022 que a variação média anual do índice de preços no consumidor não registava um valor inferior a 3%.

Nesse mês fixou-se nos 2,8% com a inflação homóloga a atingir os 7,2%.

Em março de 2024 voltámos a ter um valor inferior a 3% para esse mesmo indicador.

 

Inflação anual abaixo dos 3% pela primeira vez em dois anos

Volvidos quase dois anos, a inflação média anual volta a estabelecer-se abaixo dos 3%, mais precisamente nos 2,9%.

O mês de março de 2024 fica ainda marcado por ter registado uma variação homóloga ligeiramente superior à do mês anterior, 2,3% (versus 2,1% em fevereiro), ainda assim esta ligeira aceleração induzida essencialmente pelos preços dos combustíveis, mantém-se abaixo da inflação anual que continua assim a diminuir e a convergir para valores próximos dos 2%.

O valor de 2% é, recorde-se a meta de médio e longo prazo do Banco Central Europeu que, sendo atingida, ou pelo menos aproximada, poderá levar a algum alívio das taxas de juro diretoras do Banco central que acabarão por ter impacto, quer nas taxas de juro do crédito, quer nas taxas de juros dos depósitos a prazo.

Para já, o que já aqui escrevemos em “Taxas Euribor antecipam descida de juros – 2024” que aponta para uma convergência das taxas de juro das Euribor para valores inferiores a 3% nos próximos dois a três anos, continua a ser uma previsão razoável.

No entanto, para melhor avaliarmos a razoabilidade desse indicador, mais importante do que observar a evolução da inflação em Portugal, será importante acompanhar esse mesmo indicador no âmbito de toda a União Europeia. Algo que faremos noutro artigo.

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