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Deutsche Bank vende balcões ao galego ABanca (antigo Caixa Galícia)

Segundo notícia do Expresso, o Deutsche Bank terá comunicado ao mercado que concordou vender a sua operação de retalho ao banco de origem galega ABanca, um banco tem atualmente 9 balcões fora de Espanha (estando presente em novo países). Quatro dos balcões estão em Portugal. O ABanca “herdou” a operação do Caixa Galícia e tem sede na Corunha.

O Deutsche Bank anunciou que manterá a sua operação em Portugal mas restrita à banca corporativa e de investimento.

A expectativa do Deutsche Bank é que todos os aspetos regulatórios bem com a transição do negócio esteja concluída no primeiro semestre de 2019. Não há neste momento indicações quanto ao destino dos 400 trabalhadores do Deutsche bank, sendo certo que a maioria não está afeta às áreas que se manterão no banco alemão podendo vir a migrar para a nova entidade.

O ABanca tem cerca de 4600 trabalhadores uma rede de balcões em Espanha que supera as 700 unidades. A sede em Portugal é em Lisboa na Avenida 5 de Outubro e tem ainda balcões no Porto, Braga e Viana do Castelo. O crédito à habitação tem sido uma das apostas mais importantes deste banco que está a operar em Portugal, com a atual designação, desde 2011.

O ABanca é um dos 20 bancos que temos acompanhado no nosso comparativo com os melhores depósitos a prazo em Portugal.

Conheça os certificados de aforro série E

Conheça os certificados de aforro série E

Depois de terem sido criados os Certificados do Tesouro Poupança Crescimento (CTPC) que vieram substituir os Certificados do Tesouro Poupança Mais, o IGCP encerra série D dos Certificados de Aforro e lança a série E.

Conheça os certificados de aforro série E

O que distingue as série D da série E? A principal distinção será o facto de deixar de ser autorizada a existência de um movimentador da conta, além do seu titular. Essa possibilidade sempre existiu nas anteriores séries dos certificados de aforro, mas foi eliminada segundo aviso do IGCP de 7 de novembro de 2017, já divulgado após a versão inicial deste artigo ter sido escrita.

Na prática, as condições de subscrição e mobilização dos certificados de aforro são harmonizadas com as dos certificados do tesouro.

Além disto muda muito pouco.  Na realidade, as restantes características das duas séries mantêm-se, das taxas de juro à duração (10 anos), passando pelos juros capitalizáveis ou pelo mínimo de subscrição (100 unidades totalizando um investimento mínimo de €100).

Uma outra diferença prende-se com o fim do título em papel que era entregue aos aforradores após a subscrição dos certificados de aforro e com os locais onde os certificados de aforro podem ser subscritos.

Quanto aos aspetos formais, o IGCP indica o seguinte:

“Por forma a agilizar o processo de subscrição e reembolso, os certificados de aforro da «série E» adotam por um lado a forma de valores escriturais nominativos, o que torna desnecessária a emissão de títulos físicos, e por outro a designação de um movimentador para a subscrição.”

Quanto aos locais de subscrição e resgaste em tempo real, as alterações referem-se ao alargamento das opções pois os certificados de aforro (e também os certificados do tesouro) vão poder ser subscritos nos Espaços do Cidadão espalhados por todo o país. Para já apenas em alguns como pode ser constatado nesta lista.

Mantém-se ainda como opção os locais até aqui habituais para a subscrição e resgate, ou seja, através do AforroNet, nas lojas dos CTT — Correios de Portugal, S. A., ou, como dissemos, em algumas das lojas da rede de Espaços Cidadão.

Conheça os certificados de aforro série E

Conheça os certificados de aforro série E e os locais adicionais de subscrição.

 

Pode conhecer todos os detalhes sobre os certificado de aforro série E consultando a  Portaria 329-A/2017 

Bons negócios!

Melhores Taxas de Juro Maio 2016

A queda das taxas de juro dos depósitos a prazo parece estar a estabilizar, num nível baixo, é certo mas ainda assim com alguma oferta acima da taxa de inflação e, como tal, a garantir ganho de poder de compra. Para auxiliar os interessados em colocar uma parte da sua poupança nas melhores ofertas voltámos a atualizar a nossa base de dados identificando, entre outros, as Melhores Taxas de Juro Maio 2016 ou seja, os depósitos com as melhores taxas de juro conforme consultado no sítios da internet dos 23 bancos visitados no dia 15 de maio de 2016.

 

Melhores Taxas de Juro Maio 2016

Entre a atualização que havíamos feito em março e a atual detetámos poucas alterações e as registadas refletiam descidas das taxas de juro.

Outro aspeto em destaque foi a entrada na nossa lista de dois novos bancos: o Bankinter e o Banco CTT.

Para começo de pesquisa pode consultar aqui em baixo a lista com o TOP15 ordenado pelas Melhores Taxas de Juro Maio 2016. Sem surpresa a maioria das melhores ofertas destina-se a novos clientes ou novos capitais, informação que procurámos compilar no ficheiro com os melhores depósitos a prazo.

Melhores Taxas de Juro Maio 2016
Banco Prazo Nome do Depósito TANB TANL Tipo de Taxa Depósito Minimo
 Nº Unidade
BNI Europa 3 meses 92 dias 2,78 2,002 Fixa 10.000
Banco Privado Atlântico – Europa 3 meses Boas Vindas 2,75 1,980 Juros pagos à cabeça 2.500
BEST 3 meses 2,75% já (Não Mobilizável) 2,5 1,800 Juros pagos à cabeça 2.500
Banco BIG 3 meses Super Depósito 2,5 1,800 Fixa 500
Banco Carregosa 3 meses Go Bulling Bem-Vindo 2,5 1,800 Fixa 5.000
BNI Europa 2 anos(s) 24 Meses 2,25 1,620 Fixa 10.000
BNI Europa 6 meses 183 dias 2,1 1,512 Fixa 10.000
BNI Europa 1 anos(s) 12 Meses 2 1,440 Fixa 10.000
Banco BIG 6 meses Super Depósito 1,75 1,260 Fixa 500
BNI Europa 6 meses 183 dias 1,75 1,260 Fixa 10.000
Invest 3 meses Choice Novos Montantes 1,75 1,260 Fixa 2000
Invest 6 meses Choice Novos Montantes 1,75 1,260 Fixa 2000
Invest 1 anos(s) Choice Novos Montantes 1,75 1,260 Fixa 2000
Banco Privado Atlântico – Europa 2 anos(s) Valor Crescente 1,55 1,116 Crescentes (semestrais) 2.500
BNI Europa 3 meses 92 dias 1,5 1,080 Fixa 10.000

 

Mais informação:

Para mais detalhes visite a página de DEPÓSITOS A PRAZO e descarregue o ficheiro Excel com informação relativa mais de 270 depósitos a prazo em oferta em Portugal.

Taxa média de novos depósitos a prazo continua em queda

Segundo dados do Banco Central Europeu relativos a setembro de 2015 a taxa média de novos depósitos a prazo para famílias e empresas não financeiras continua em queda em Portugal. Em setembro de 2015, a taxa média de novos depósitos fixou-se nos 0,47% tendo descido dos 0,56% registados no mês anterior. Quando comparada com a taxa de juro média cobrada pelos bancos nos novos empréstimos às empresas, constata-se que o spread foi de 3,18%, um valor muito elevado em termos médios na Zona Euro.

Sendo certo que a taxa média de novos depósitos a prazo continua em queda, a comparação internacional tem mais que se lhe diga. Destaque-se que contrariamente ao que sucede com as taxas de juro dos novos empréstimos onde as taxas médias em Portugal são substancialmente mais caras pelos os credores do que em Espanha ou do que na Alemanha, ao nível dos depósitos a prazo essas diferenças ou não existem (Espanha) ou são muito menores (face a Alemanha). No mesmo mês de setembro as taxas de juro médias de novos depósitos a prazo foram de 0,45% em Espanha e de 0,75% na Alemanha.

Taxa média de depósitos a prazo continua em queda

Taxa média de depósitos a prazo continua em queda Fonte: BCE

Por outro lado, nestes países os spreads entre taxas de juro ativas (empréstimos) e taxas de juro passivas (depósitos) foram de 2,15 pontos percentuais (p.p.) e de 1,02 p.p. respetivamente, em vez dos 3,18 p.p. registados em Portugal. A banca nacional está claramente a procurar resolver os seus problemas também por via de um margem entre depósitos e empréstimos muito superior à praticada pelos seus concorrentes noutro países.

Não deixe de identificar quais os depósitos a prazo que se destacam pelo positiva face aos valores médios registados em setembro consultando a nossa base de dados com os Melhores Depósitos a Prazo.

Taxas Euribor Renovam Mínimos Históricos

É um facto as taxas euribor renovam mínimos históricos. Na sequência da declarações de 22 de outubro por parte de Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu (BCE) nas quais informou que o BCE está disposto a recorrer a todos os instrumentos de política monetária convencionais e não convencionais para atingir os seus objetivos quanto à estabilização da Zona Euro e às metas para a evolução dos preços, constata-se que as taxas euribor reagiram.

 

Taxas Euribor Renovam Mínimos Históricos

Entre as medidas que o BCE poderá utilizar em dezembro para reforçar a sua política de facilitação de acesso ao dinheiro contam-se as taxas diretoras como a taxa de juro dos depósitos colocados junto do BCE ou de prestação de liquidez. Estas taxas estão presentemente num patamar que o BCE rotulou de “limiar inferior”, contudo, reviu agora essa afirmação admitindo que as taxas possam descer o que implicará juros nominais e reais ainda mais negativos do que os atuais, penalizando quem coloca reservas junto do BCE em vez de as colocar no mercado a financiar atividades produtivas. Ora estas taxas diretoras condicionam a evolução da Euribor nos seus vários prazos e a promessa de ação em dezembro de 2015 está assim a ser descontada desde já nas taxas euribor de finais de outubro.

No passado dia 26 de outubro, a euribor a 3 meses fixou-se nos -0,064%, menos 0,003 que na sessão anterior. A euribor a seis meses nesse mesmo dia foi de 0,044%, menos 0,002 que na sessão anterior e, finalmente, a euribor a 12 meses foi de  0,110%, menos 0,004 pontos percentuais que na sessão anterior. Ou seja, as três registaram mínimos históricos, sendo provável que continuem a descer.

Recordamos que a euribor a três meses faz parte da fórmula que determina a taxa de juro dos certificados de aforro e que as euribor em geral influenciam as taxas de juro com que os depósitos a prazo são remunerados e às quais os empréstimos são taxados.

Se está com pendor aforrador recomendamos que procure as melhores taxas de juro dos depósitos a prazo, um repositório de informação que iremos continuar a atualizar com regularidade.

Taxa de juro de novos depósitos a prazo a mais de um ano junho 2015

Segundo dados do Banco Central Europeu (BCE) a Taxa de juro de novos depósitos a prazo a mais de um ano fixou-se nos 0,62%  em junho de 2015. Este valor revela uma ligeira diminuição (de 0,1 pontos percentuais – p.p.) face ao mês anterior. Tal como em meses anteriores, esta taxa média é ligeiramente superior à praticada em Espanha (0,53%) nosso principal parceiro comercial.

Quando comparada com a taxa de juro de novos empréstimos verifica-se que o diferencial continua a ser muito significativo. A margem dos bancos entre a taxa que cobram e a taxa que pagam fixou-se nos 2,97 p.p. no mês de junho, um spread significativamente superior ao praticado em Espanha: 2,13 p.p.

 

Taxa de juro de novos depósitos a prazo a mais de um ano

Qual a taxa de juro de novos depósitos a prazo a mais de um ano? No Melhores Depósitos a Prazo, além de atualizarmos regulamente uma base de dados com mais de 200 depósitos a prazo colocados o mercado por mais de 20 bancos a operar em Portugal também atualziamos com regularidade páginas resumo com os destaques dos depósitos a três meses, a seis meses, a um ano e a dois ou mais anos. Todas estão disponívens no menu horizontal deste sítio. Aqui pode visitar a informação mais recente relativa aos depósitos a um ano hierarquizados.

 

App do Banco de Portugal

Banco de Portugal lança app com simulador de juros entre outros

O Banco de Portugal lançou uma aplicação para smartphones e tablets (plataforma Android – Google Play e plataforma iOS – Apple Store) na qual disponibiliza informação institucional recente bem como indicadores estatísticos e simuladores utilitários gratuitos para os clientes bancários.

A principal novidade não é propriamente o conteúdo mas a adaptação do conteúdo já existente no sítio do Banco de Portugal às plataformas de dispositivos móveis. O acesso à informação torna-se assim mais ubíquo e o investimento feito na produção da informação estatística é assim rentabilizado de uma forma mais eficaz estando mais rapidamente disponível aos cidadãos e às empresas que os possam valorizar e utilizar.

Da experiência de utilização co ma aplicação que vimos tendo denota-se que esta ainda pode ser melhorada mas já cumpre com a sua missão principal.

 

Banco de Portugal lança app com simulador de juros

Resumidamente, e pelas próprias palavras do Banco será possível: “(…) consultar os mais recentes comunicados emitidos pelo Banco de Portugal; aceder às mais recentes intervenções públicas do Governador, Vice-Governadores e demais elementos do Conselho de Administração do Banco de Portugal; conhecer os principais indicadores estatísticos nacionais e da área do euro; calcular taxas de câmbio de moedas estrangeiras; obter simulações de taxas de juro e respetivos capitais e juros finais aplicados.”

Banco de Portugal lança app com simulador de juros

Banco de Portugal lança app com simulador de juros

Banco de Portugal

BBVA corrige FIN e já não tem depósito com taxas negativas

Lembra-se do artigo “Deixar renovar automaticamente um depósito a prazo pode sair-lhe muito caro – saiba porquê“? Nele se mostrava uma cópia da Ficha de Informação Normalizado de um depósito a prazo do BBVA na qual se descrevia uma situação que inevitavelmente levaria o depositante que deixa-se o seu depósito renovar-se automaticamente a ficar com um novo depósito com uma taxa de juro negativa, ou seja, no qual no final do prazo teria de pagar um juro ao banco.

Entretanto, como surge documentado no sítio Economia e Finanças, essa FIN foi alterada e o cenário é agora diferente. Leia “Depósitos a Prazo com taxa negativa são ilegais em Portugal