Fundo de Garantia de Depósitos

Conheça o Fundo de Garantia de Depósitos, que instituições o integram e em que condições se protegem os depósitos a prazo do aforradores.

Da consulta efetuada em março de 2016 à página oficial do Fundo de Garantia de Depósitos,  destacamos aqui alguma informação.

Entre a informação sublinhada apresentamos a identificação das garantias existentes para os aforradores bem como a listagem das instituições financeiras participantes (ver um pouco mais em baixo) e os quesitos que têm de ser respeitados para se ser elegível para receber eventuais fundos de compensação por falência de bancos.

A lista de entidades participantes do Fundo de Garantia de Depósitos à data de 12 de abril de 2024 era a seguinte:

 

  • Banco ActivoBank, S.A.
  • Banco Atlântico Europa, S.A.
  • Banco BAI Europa, S.A.
  • Banco BIC Português, S.A.
  • Banco BPI, S.A.
  • Banco Comercial Português, S.A.
  • Banco Credibom, S.A.
  • Banco CTT, S.A.
  • Banco de Investimento Global, S.A.
  • Banco Finantia, S.A.
  • Banco Invest, S.A.
  • Banco L. J. Carregosa, S.A.
  • Banco Português de Gestão, S.A.
  • Banco Primus, S.A.
  • Banco Santander Totta, S.A.
  • Best – Banco Electrónico de Serviço Total, S.A.
  • Bison Bank, S.A.
  • BNI – Banco de Negócios Internacional (Europa) S.A.
  • Caixa – Banco de Investimento, S.A.
  • Caixa Geral de Depósitos, S.A.
  • Haitong Bank, S.A.
  • Itaú BBA Europe, S.A.
  • Montepio Investimento, S.A.
  • Novo Banco dos Açores, S.A.
  • Novo Banco, S.A.
  • Caixa Económica da Misericórdia de Angra do Heroísmo, Caixa Económica Bancária, S.A.
  • Caixa Económica do Porto
  • Caixa Económica Montepio Geral, Caixa Económica Bancária, S.A.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Chamusca, C.R.L. (2)
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Leiria, C.R.L. (2)
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Mafra, C.R.L. (2)
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Torres Vedras, C.R.L. (2)
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Bombarral, C.R.L. (2)
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Médio Ave, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Vila Verde e de Terras do Bouro, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Terras do Sousa, Ave, Basto e Tâmega, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Vale do Sousa e Baixo Tâmega, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Paredes, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Noroeste, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Área Metropolitana do Porto, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Póvoa de Varzim, Vila do Conde e Esposende, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Alto Cávado e Basto, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Alto Douro, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Beira Douro e Lafões, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Douro e Côa, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Douro e Sabor, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Vale do Távora e Douro, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Terra Quente, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Trás-os-Montes e Alto Douro, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Baixo Mondego, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Cantanhede e Mira, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Coimbra, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Vale do Dão e Alto Vouga, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Oliveira de Azeméis e Estarreja, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Centro Litoral, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Terras de Santa Maria, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Costa Verde, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Baixo Vouga, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Oliveira do Bairro, Albergaria e Sever, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Vagos, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Bairrada e Aguieira, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Beira Centro, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Terras de Viriato, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Região do Fundão e Sabugal, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Beira Baixa (Sul), C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Serra da Estrela, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Zona do Pinhal, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alcobaça, Cartaxo, Nazaré, Rio Maior e Santarém, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alenquer, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Azambuja, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Batalha, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Cadaval, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Caldas da Rainha, Óbidos e Peniche, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Loures, Sintra e Litoral, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Coruche, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Lourinhã, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Pernes e Alcanhões, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Porto de Mós, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Salvaterra de Magos, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Sobral de Monte Agraço, C.R.L.
  • Caixa de Credito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira e Arruda dos Vinhos, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Ribatejo Norte e Tramagal, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Entre Tejo e Sado, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Ribatejo Sul, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alcácer do Sal e Montemor-o-Novo, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Aljustrel e Almodôvar, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Alentejo Sul, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Nordeste Alentejano, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Elvas, Campo Maior e Borba, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Estremoz, Monforte e Arronches, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Moravis, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Guadiana Interior, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Costa Azul, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de São Teotónio, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Norte Alentejano, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Alentejo Central, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Terras de Arade, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Sotavento Algarvio, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Algarve, C.R.L.
  • Caixa de Crédito Agrícola Mútuo dos Açores, C.R.L.
  • Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, C.R.L.

 

Ainda sobre o Fundo de Garantia de Depósitos:

Do “Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras“:

” (…) Artigo 166.º
Limites da garantia

1 – O Fundo [Fundo de Garantia de Depósitos] garante o reembolso, por instituição de crédito, do valor global dos saldos em dinheiro de cada titular de depósito, até ao limite de € 100 000.

2 – Para os efeitos do número anterior, considerar-se-ão os saldos existentes à data em que se verificar a indisponibilidade dos depósitos.

3 – O valor referido no nº 1 será determinado com observância dos seguintes critérios:

a) Considerar-se-á o conjunto das contas de depósito de que o interessado seja titular na instituição em causa, independentemente da sua modalidade;

b) Incluir-se-ão nos saldos dos depósitos os respectivos juros, contados até à data referida no nº 3;

c) Serão convertidos em euros, ao câmbio da mesma data, os saldos de depósitos expressos em moeda estrangeira;

d) Na ausência de disposição em contrário, presumir-se-á que pertencem em partes iguais aos titulares os saldos das contas colectivas, conjuntas ou solidárias;

e) Se o titular da conta não for o titular do direito aos montantes depositados e este tiver sido identificado antes de verificada a indisponibilidade dos depósitos, a garantia cobre o titular do direito;

f) Se o direito tiver vários titulares, a parte imputável a cada um deles, nos termos da regra constante da alínea d), será garantida até ao limite previsto no n.º 1;

g) Os depósitos numa conta à qual tenham acesso várias pessoas na qualidade de membros de uma associação ou de uma comissão especial desprovidos de personalidade jurídica são agregados como se tivessem sido feitos por um único depositante e não contam para efeitos do cálculo do limite previsto no nº 1 aplicável a cada uma dessas pessoas.

4 – No caso dos depósitos constituídos junto de uma instituição de crédito que seja objecto das medidas de resolução previstas no nº 1 do artigo 145.º-C, os depósitos que forem alienados a outra instituição ou transferidos para um banco de transição serão tomados em consideração no cálculo do limite previsto no nº 1, caso se venha a verificar uma situação de indisponibilidade de depósitos na instituição de crédito que tiver sido sujeita às referidas medidas. (…)”

“(…) Artigo 164.º

Depósitos garantidos

O Fundo garante, até aos limites previstos no artigo 166.º, o reembolso:

a) Dos depósitos constituídos em Portugal ou noutros Estados membros da União Europeia junto de instituições de crédito com sede em Portugal;
b) Dos depósitos constituídos em Portugal junto de sucursais referidas nas alíneas b) e c) do nº 1 do artigo 156.º;
c) [Revogada]. (…)”

“Artigo 165.º
Depósitos excluídos da garantia
1 – Excluem-se da garantia de reembolso:
a) Os depósitos constituídos em seu nome e por conta dos investidores qualificados referidos no nº 1 do artigo 30.º do Código dos Valores Mobiliários, bem como por entidades do sector público administrativo;

b) Os depósitos decorrentes de operações em relação às quais tenha sido proferida uma condenação penal, transitada em julgado, pela prática de actos de branqueamento de capitais;

c) Os depósitos efectuados junto de entidades não autorizadas para o efeito;

d) Os depósitos constituídos fora do âmbito territorial referido no artigo anterior, designadamente em jurisdição offshore;

e) Os depósitos de que sejam titulares os membros dos órgãos de administração ou fiscalização da instituição de crédito, accionistas que nela detenham participação, directa ou indirecta, não inferior a 2% do respectivo capital social, revisores oficiais de contas ao serviço da instituição, auditores externos que lhe prestem serviços de auditoria ou pessoas com estatuto semelhante noutras empresas que se encontrem em relação de domínio ou de grupo com a instituição;

f) Os depósitos de que sejam titulares as pessoas ou entidades que tenham exercido as funções, detido as participações ou prestado os serviços referidos na alínea anterior nos quatro anos anteriores à data em que se verificar a indisponibilidade dos depósitos, ou em que o Banco de Portugal adoptar as medidas de intervenção correctiva ou de resolução ou nomear uma administração provisória, nos termos da lei, e cuja acção ou omissão tenha estado na origem das dificuldades financeiras da instituição de crédito ou tenha  contribuído para o agravamento de tal situação;

g) Os depósitos de que sejam titulares cônjuges, parentes ou afins em 1.º grau ou terceiros que actuem por conta de depositantes referidos nas alíneas e) e f);

h) Os depósitos de que sejam titulares empresas que se encontrem em relação de domínio ou de grupo com a instituição de crédito;

i) Os depósitos cujos titulares tenham sido responsáveis por factos relacionados com a instituição de crédito, ou que deles tenham tirado benefício, directamente ou por interposta pessoa, e que estejam na origem das dificuldades financeiras ou tenham contribuído, por acção ou omissão no âmbito das suas responsabilidades, para o agravamento de tal situação;

j) Os depósitos relativamente aos quais o titular tenha abusivamente obtido da instituição de crédito, a título individual, taxas ou outras vantagens financeiras que tenham contribuído para agravar a situação financeira da instituição de crédito;

l) Os depósitos resultantes do resgate antecipado, integral ou parcial, de operações de investimento às quais estejam associadas garantias contratuais de rendibilidade ou de reembolso de fundos a elas afectos, quando o resgate antecipado se tenha realizado abusivamente, presumindo-se como tal o que tenha sido realizado a partir do quarto mês anterior à data em que os depósitos se tenham tornado indisponíveis, ou em que o Banco de Portugal adoptar medidas de intervenção correctiva ou de resolução ou nomear uma administração provisória, nos termos da lei;

m) Os depósitos de titulares que actuem por conta de quaisquer pessoas ou entidades referidas nas 
alíneas anteriores.

2 – Nos casos em que existam dúvidas fundadas sobre a verificação de alguma das situações previstas no número anterior, o Fundo suspende a efectivação do reembolso ao depositante em causa até ser notificado de decisão judicial que reconheça o direito do depositante ao reembolso.

3 – Nos casos em que se encontre em curso um processo judicial ou contra-ordenacional pela prática de quaisquer actos relacionados com depósitos cobertos pelo Fundo em violação de norma legal ou regulamentar, o Fundo suspende a efectivação do reembolso ao depositante em causa até ser notificado do despacho de não pronúncia ou da decisão judicial de absolvição, transitada em julgado.

4 – Caso haja uma decisão judicial de não reconhecimento do direito à cobertura pelo Fundo, após a efectivação do reembolso, a operação de reembolso é revertida em benefício do Fundo. (…)”

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