Depósitos a prazo: constituir para ganhar ou para não perder? Bom, talvez o ponto de interrogação faça pouco sentido, afinal ambas as situações estão relacionadas. Ganhar (juro) é uma forma de não perder (poder de compra) a questão é saber se o ganho é suficiente para que o próprio poder de compra aumente. E para já, há vários depósitos a prazo que lhe garantem um aumento do poder de compra. Quais? Todos os que lhe garantam um retorno acima da inflação que anda pelos 0,2% ou seja, todos os que tenham uma taxa bruta (antes de impostos) de 0,3%. E note que em maio de 2014, segundo dados do Banco de Portugal a taxa juro média bruta dos depósitos a prazo a um ano andava pelos 1,71%.
Se consultar a nossa lista de depósitos a prazo e respetivas taxas verificará que são muito poucos os que não lhe garantem, pelo menos, manter o poder de compra e são vários os que lhe permitem um ganho real que, não sendo muito expressivo, pode ser superior aos 2 pontos percentuais numa base anualizada.
Sendo esperado que a taxa de juro média dos depósitos a prazo continue a descer, é também esperado que a inflação tenda para zero ou mesmo para valores negativos ao longo de 2014 pelo que este cenário em que a uma descida das taxas de juro nominais continue a corresponder um ganho de poder de compra se deverá manter.
Apostar em depósitos a prazo a mais de um ano, continuará a ser, provavelmente, uma aposta crescentemente popular, como os números aqui divulgados em outros artigos têm revelado, tudo porque se espera que os juros continuem a descer.
Mas porquê depósitos a mais de um ano? Ao se contrair um depósito com prazo mais longo o investidor estará a garantir uma taxa mais alta do que aquela que hoje espera venha a existir durante os próximos anos.
Bons negócios!