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Certificados de aforro e do tesouro vão ter corte nas taxas em fevereiro de 2015

Com a garantia de que os certificados de aforro e do tesouro vão ter corte nas taxas em fevereiro de 2015, garantia prestada pela atual secretária de estado do tesouro a cerca de três semanas da concretização da mudança, é bem provável que esteja em curso uma “corrida” às subscrições. Sendo certo que janeiro é tipicamente um mês complicado para muitas famílias em termos de gestão orçamental, é também o mês em que o sector financeiro habitualmente paga o subsídio de férias pelo que, por via dos aforradores particulares, até ao fim de janeiro, é possível que haja alguma disponibilidade global para constituir uma poupança, em particular junto daqueles que a tinham pendente.

O incentivo está aí, as melhores taxas do momento em instrumentos de poupança de baixo risco vão descer com data marcada e, mesmo que não percam competitividade face à generalidade dos depósitos a prazo (espera-se que continuem a remunerar acima dos depósitos) o que é certo é que vão oferecer um retorno menor.

Esta descida surge em linha com a redução, quer do custo da emissão de dívida no mercado financeiro internacional, quer das taxas de juro oferecidas pela concorrência (os depósitos a prazo) pelo que faz sentido que seja implementada. Naturalmente, a dimensão da redução será crucial para a qualificar de inteligente ou de desastrosa. Recorde-se que no passado o poder político já foi capaz de grandes asneiras, em particular, na gestão dos certificados de aforro ao ter implementado cortes dramáticos das taxas e alterado substancialmente as características do produto. Nos últimos anos, contudo, os certificados recuperaram a confiança dos aforradores e são hoje um instrumento com importância crescente no financiamento do estado português tendo superado largamente as expectativas durante o ano de 2014.

Os certificados de aforro, em concreto, já tinham agendada uma mudança nas taxas, prevista nas próprias normas hoje em vigor dado que o prémio de 2,75 pontos percentuais acima da euribor a 3 meses tinha prazo de validade, 31 de dezembro de 2016. Veremos qual a nova modalidade que o tesouro encontrará para remunerar este produto, não se esperando que haja efeitos retroativos sobre os valores já subscritos mas ism a criação de uma novo série com novas características (especulamos, note-se).

Para as subscrições feitas em janeiro de 2015, a taxa anual nominal bruta dos certificados de aforro é de 3,069% o que conduz a uma taxa de juro depois de descontado o IRS de 2,21%, um valor claramente acima daquele que o Estado português hoje paga para empréstimos a 5 anos (no momento em que escrevemos as obrigações do tesouro portuguesas a 5 anos negociavam com uma taxa de juro de 1,571%) mas ainda inferior ao que paga para um empréstimo a 10 anos cuja última emissão já de janeiro de 2015 irá custar 2,875% ao ano  (note-se que 10 anos é o período máximo de duração de uma subscrição dos certificados de aforro nas subscrições atuais da série c).

Quanto aos certificados do tesouro poupança mais, a taxa de juro média anualizada (descontando eventual prémio a pagar no 4º e 5º ano caso o PIB português surpreenda) ronda os 4,25% (3,06% líquidos),  pagando 2,75% (1,98% líquidos) no primeiro ano, período no qual o capital não pode ser mobilizado. Também aqui parece evidente que, na conjuntura atual, há margem para descer a taxa de juro paga aos aforradores de novas subscrições, sem acarretar uma perda significativa de competitividade para a generalidade dos investimentos disponíveis no mercado para um nível de risco similar.

As subscrições com as taxa atuais estão disponíveis até 30 de janeiro nos balcões do IGCP, dos CTT e através do serviço bancário online do IGCP via aforronet.

ADENDA: Já depois de termos escrito este artigo, o ministro da presidência já veio garantir que “O ajustamento das taxas de juro é para a frente. Todos os actuais detentores de certificados não são afectados nas suas taxas”

 

Fundo de Garantia de Depósitos

Os certificados de aforro estão de volta?

Desde janeiro de 2008 (+€136 milhões) que não se registava um aumento do valor líquido de certificados de aforro tão significativo como o registado em maio de 2013  (+€32 milhões). Nos últimos dois meses o desempenho tinha sido marginalmente negativo e desde o início do ano acumula-se um acréscimo de poupança colocada em certificados da ordem dos €52 milhões. Estão neste momento colocados em certificados de aforro cerca de €9.722 milhões.

A taxa de juro de novas subscrições de certificados de aforro encontra-se, em maio de 2013, nos 3,17% TANB. Os interessados podem efetuar subscrições online atraves da plataforma AforroNet do IGCP.

Pode ainda comparar com os melhores depósitos a prazo do momento, sabendo que há vários que oferecem melhores taxas .

Melhor Banco e Banco mais Sólido - Depósitos a Prazo

Taxa de juro dos certificados de aforro de março sobe para os 3,189%

Quem tenha subscrito os certificados de aforro em fevereiro de 2013, irá receber de TANB 3,178% de juro. Se esperar até dia 1 de março para subscrever ou reforçar a sua poupança em certificados de aforro irá receber 3,189% TANB.

Apesar de a subida ser marginal o que é certo é que os certificados de aforro estão mais competitivos competitivos face aos depósitos a prazo e, tal como avançamos aqui “Depósitos com TANB acima dos 0,84% já podem oferecer ganho real em 2013” estão entre as formas de poupança que oferecerão um ganho real no final do ano caso se confirmem as expectativas de inflação para 2013. Ainda assim é possível encontrar depósitos a pagar melhor. É consultar as nossas páginas especializadas com as melhores ofertas disponíveis no menu do sítio. Em breve atualizaremos toda a informação com as taxas em vigor no início de março de 2013.

Para subscrever certificados pode recorrer ao AforroNet.

Bons negócios!