Apesar de estarem a diminuir há 3 meses consecutivos, o valor colocado em depósitos a prazo pelas famílias portugueses é ainda historicamente elevado representando cerca de 75% do PIB gerado num ano pela economia portuguesa.
A taxa de juro média dos depósitos a prazo (cerca de 2,6% brutos ) – em queda há longos meses – estará a contribuir para a menor atratibilidade dos depósitos face a outras aplicações financeira com mais risco e mais retorno como sejam os empréstimos obrigacionistas que surguiram com renovada popularidade no corrente ano de 2012.
Em breve iremos aqui apresentar uma atualização das taxas de juro em oferta no mercado português e os nossos leitores poderão constatar que ainda é possível obter taxas de juro que remuneram a valores significativamente acima dos valores médios referidos competindo com algumas das obrigações que têm sido colocadas no mercado, em particular, se descontarmos a multiplicidade de comissões e encargos tipicamente associadas a esta forma de empréstimo, encargos tantas vezes desconsiderados em favor do chamariz da taxa anual bruta.