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Novos certificados de aforro pagam 0,971% em setembro 2015

Os novos certificados de aforro pagam 0,971% de TANB em setembro 2015. Ocorre assim nova descida da taxa de remuneração em linha com a descida continuada da euribor a 3 meses. Note-se que em agosto, a taxa de juro dos certificados de aforro havia sido de 0,981%. A expectativa é que esta tendência se prolongo durante vários meses podendo estender-se até por alguns anos.

Quem tem certificados de aforro de séries mais antigas que se renovam em setembro de 2015 terá as seguintes taxas para o trimestre que agora se inicia:

  • Série C: 2,975%;
  • Série B: 3%;
  • Série A: 2%.

Nos certificado de tesouro poupança mais não houve alterações em setembro de 2015, ou seja, mantêm a seguinte estrutura de pagamentos (taxa bruta dos certificados subscritos aos abrigo  do  Despacho 1036-C/2015 de 30 de janeiro):

  • 1.º ano – 1,25%
  • 2.º ano – 1,75%
  • 3.º ano – 2,25%
  • 4.º ano – 2,75%
  • 5.º ano – 3,25%.

Compare estas taxas de remuneração com depósitos a prazo com maturidades comparáveis a 1, 2,3, 4, ou 5 anos explorando a nossa base de dados em excel onde compilamos informação regularmente atualizada sobre cerca de três centenas de depósitos a prazo em oferta por parte de instituições financeiras a operar em Portugal: Melhores Depósitos a Prazo.

Taxa de juro dos certificados de aforro continua a descer

Em agosto de 2015 a Taxa de juro dos certificados de aforro continua a descer fixando-se nos 0,981%. Para a séries que já não estão em subscrição, as taxas de juro TANB para o mês de agosto são as seguintes:

  • Série C: 2,984%;
  • Série B: 3%;
  • Série A: 2%.

Nos certificados do tesouro poupança mais não se registam alterações mantendo-se a estrutura de remuneração:

  • 1.º ano – 1,25%
  • 2.º ano – 1,75%
  • 3.º ano – 2,25%
  • 4.º ano – 2,75%
  • 5.º ano – 3,25%

Certificados de aforro e do tesouro vão ter corte nas taxas em fevereiro de 2015

Com a garantia de que os certificados de aforro e do tesouro vão ter corte nas taxas em fevereiro de 2015, garantia prestada pela atual secretária de estado do tesouro a cerca de três semanas da concretização da mudança, é bem provável que esteja em curso uma “corrida” às subscrições. Sendo certo que janeiro é tipicamente um mês complicado para muitas famílias em termos de gestão orçamental, é também o mês em que o sector financeiro habitualmente paga o subsídio de férias pelo que, por via dos aforradores particulares, até ao fim de janeiro, é possível que haja alguma disponibilidade global para constituir uma poupança, em particular junto daqueles que a tinham pendente.

O incentivo está aí, as melhores taxas do momento em instrumentos de poupança de baixo risco vão descer com data marcada e, mesmo que não percam competitividade face à generalidade dos depósitos a prazo (espera-se que continuem a remunerar acima dos depósitos) o que é certo é que vão oferecer um retorno menor.

Esta descida surge em linha com a redução, quer do custo da emissão de dívida no mercado financeiro internacional, quer das taxas de juro oferecidas pela concorrência (os depósitos a prazo) pelo que faz sentido que seja implementada. Naturalmente, a dimensão da redução será crucial para a qualificar de inteligente ou de desastrosa. Recorde-se que no passado o poder político já foi capaz de grandes asneiras, em particular, na gestão dos certificados de aforro ao ter implementado cortes dramáticos das taxas e alterado substancialmente as características do produto. Nos últimos anos, contudo, os certificados recuperaram a confiança dos aforradores e são hoje um instrumento com importância crescente no financiamento do estado português tendo superado largamente as expectativas durante o ano de 2014.

Os certificados de aforro, em concreto, já tinham agendada uma mudança nas taxas, prevista nas próprias normas hoje em vigor dado que o prémio de 2,75 pontos percentuais acima da euribor a 3 meses tinha prazo de validade, 31 de dezembro de 2016. Veremos qual a nova modalidade que o tesouro encontrará para remunerar este produto, não se esperando que haja efeitos retroativos sobre os valores já subscritos mas ism a criação de uma novo série com novas características (especulamos, note-se).

Para as subscrições feitas em janeiro de 2015, a taxa anual nominal bruta dos certificados de aforro é de 3,069% o que conduz a uma taxa de juro depois de descontado o IRS de 2,21%, um valor claramente acima daquele que o Estado português hoje paga para empréstimos a 5 anos (no momento em que escrevemos as obrigações do tesouro portuguesas a 5 anos negociavam com uma taxa de juro de 1,571%) mas ainda inferior ao que paga para um empréstimo a 10 anos cuja última emissão já de janeiro de 2015 irá custar 2,875% ao ano  (note-se que 10 anos é o período máximo de duração de uma subscrição dos certificados de aforro nas subscrições atuais da série c).

Quanto aos certificados do tesouro poupança mais, a taxa de juro média anualizada (descontando eventual prémio a pagar no 4º e 5º ano caso o PIB português surpreenda) ronda os 4,25% (3,06% líquidos),  pagando 2,75% (1,98% líquidos) no primeiro ano, período no qual o capital não pode ser mobilizado. Também aqui parece evidente que, na conjuntura atual, há margem para descer a taxa de juro paga aos aforradores de novas subscrições, sem acarretar uma perda significativa de competitividade para a generalidade dos investimentos disponíveis no mercado para um nível de risco similar.

As subscrições com as taxa atuais estão disponíveis até 30 de janeiro nos balcões do IGCP, dos CTT e através do serviço bancário online do IGCP via aforronet.

ADENDA: Já depois de termos escrito este artigo, o ministro da presidência já veio garantir que “O ajustamento das taxas de juro é para a frente. Todos os actuais detentores de certificados não são afectados nas suas taxas”

 

Juros dos certificados de aforro – janeiro de 2015

As taxas de juro dos certificados de aforro têm registado oscilações muito ligeiras ora no sentido ascendente ora descendente. Em janeiro de 2015 as novas subscrições de certificados de aforro ou os certificados da série C já existentes cujo trimestre coincide com janeiro serão remunerados à taxa anual nominal bruta (TANB) de 3,069% (3,068% em dezembro de 2014).

Quanto aos certificados do tesouro poupança mais, o novo ano não trouxe novidade o que significa que, para já, a remuneração no primeiro ano se mantém nos 2,75% e as dos anos seguintes igualmente idênticas às fixadas desde o lançamento deste produto. Por memória:

Taxa de juro fixa para cada ano da aplicação:

  • 1.º ano – 2,75%;
  • 2.º ano – 3,75%;
  • 3.º ano – 4,75%;
  • 4.º ano – 5%;
  • 5.º ano – 5%.

Com eventual prémio no 4º e 5º ano caso o PIB registe uma taxa positiva: “No 4º e 5º ano, ao valor da taxa de juro fixada, acresce um prémio correspondente a  80% do crescimento médio real do PIB nos últimos quatro  Trimestres conhecidos no mês anterior à data de pagamento de juros. Este prémio será divulgado pelo IGCP, no seu sítio na internet, no penúltimo dia útil do mês anterior à data de pagamento de juros.”

Bancos com melhores depósitos a prazo

Taxa de juros dos certificados de aforro regressa às quedas em dezembro de 2014

Depois de em novembro ter interrompido marginalmente a sucessão de meses em que se vinha registando uma queda das taxas de juro dos certificados de aforro, fixando-se nos 3,071%, a taxa de juros dos certificados de aforro regressa às quedas em dezembro de 2014, com a queda adicional da euribor a três meses, a taxa de juro dos certificados de aforro que se renovam ou que sejam subscritos no mês corrente será a mais baixa em largos meses: 3,068%.

A diferença é mínima e, em rigor, como se pode constatar na nossa página com os melhores depósitos a prazo (que também inclui os produtos de dívida pública colocados junto dos particulares), os certificados de aforro continuam a ganhar competitividade face aos depósitos. Na realidade, as taxas de juro médias dos depósitos a prazo continuam a descer a um ritmo mais acelerado do que as dos certificados, assim como a própria taxa de inflação pelo que, em termos reais, apesar da descida da taxa de juro dos certificados, o poder de compra dos aforradores que neles invistam tem estado a aumentar dado que os preços do cabaz de compras dos consumidores está a ficar mais barato, mais depressa que o preço a que é remunerado o dinheiro poupado. Este último aspeto, ainda que em menor grau, também é verdade para a generaldiade dos depósitos a prazo se tomarmos em conta a evolução dos últimso anos.

Quanto aos certificados do tesouro poupança mais, não há novidades o que quer dizer que o que aqui escrevemos no artigo “Certificados do Tesouro Poupança Mais Pagam os Primeiros Juros em Novembro de 2014” se mantêm. Ainda não foi este mês que o governo deu indicações para a descida de taxa o que garante que este produto continue a ser dos mais atraentes numa perspetiva de investimento a mais de dois anos e até à sua maturidade (ao fim de cinco anos).

Melhores Depósitos a Prazo - Março 2016

Taxa de juros dos certificados de aforro cai para 3,07% em outubro de 2014

Conforme seria de esperar a taxa de juro dos certificados de aforro caiu novamente, fixando-se nos 3,07%. Quem quiser subscrever certificados de aforro em outubro de 2014 receberá durante o primeiro trimestre de subscrição uma taxa anualizada bruta de 3,07%, qualquer coisa como 2,21% líquidos de impostos. Esta descida surge alinhada com a evolução dos últimos meses (3,174% em agosto, 3,16% em setembro só para citar os mais recentes) e justifica-se exclusivamente pela queda da euribor a 3 meses que, sendo a única componente variável que integra a fõrmula de cálculo,  ao estar nos níveis mínimos históricos está a “encostar” a remuneração dos cerificados ao prémio fixo garantido pelo governo, pelo menos até ao final de 2016: um prémio de 2,75%.

Por outras palavras, a menos que a euribor a 3 meses registe valores engativos (o que não sendo impossível ainda é improvável) até dezembro de 2016 a taxa dos certificados de aforro deverá manter-se, na pior das hipóteses, ligeiramente acima dos 2,75%.

Quanto aos certificados do tesouro poupança (CTPM) mais, o IGCP optou por manter as taxas que se encontram em vigor desde o seu lançamento há cerca de um ano. Não se sabe exatamente até quando dado que os objetivos iniciais de captação de poupança juntos dos aforradores particulares já deverão ter sido atingidos. Além do cumprimento do objetivo, as taxas de juro nos mercados internacionais para dívida pública portuguesa 5 anos (grosso modo comparáveis à maturidade associada a um CTPM) têm estado nos últimso meses a um nível mais económico (para a média do período ) do que os CTPM.

Por exemplo, no início de outubro a yield da dívida pública portuguesa a 5 anos em mercado secundário rondava os 1,66%, claramente abaixo dos cerca de 3% TANL expectáveis como remuneração média dos CTPM. Ainda assim note-se que no primeiro ano, os CTPM apenas pagam 1,98% líquidos de impostos, pelo que, no curto, prazo, implicam um custo anual menor em juros de que novas emissões de obrigações a 5 anos.

Taxa de juro dos certificados de aforro continua em queda – Setembro 2014

A taxa de juro dos certificados de aforro continua em queda fixando-se em setembro de 2014 nos 3,16% o que compara com os 3,174% registados durante o mês de agosto. Os títulos da série C dos certificados de aforro vêem a sua remuneração cair sucessivamente há vários meses em virtude da contração da Euribor a 3 meses, taxa que serve de indexante para estes títulos de dívida pública de subscrição individual.

Esta queda surge em linha com a redução da remuneração média dos depósitos a prazo que vêm caindo há vários meses e que está nos 1,54% (TANB). Apesar destas tendências descendentes das remunerações em termos nominais, o volume depositado em depósitos a prazo e nestes dois títulos de dívida pública aumentou no último mês de que há registo (julho de 2014). Recorde-se também que a inflação está em valores negativos há cerca de meio ano pelo que a taxa de juro real deve agora ser apurada aumentado a taxa de juro nominal do ritmo de queda dos preços. Ou seja, ter hoje uma taxa média de juro de 1,54% com inflação negativa (que em termos homólogos já ronda os -1%)  revela um retorno real muito superior do que o que se apurava quando os preços cresciam a 0,3% como sucedeu por exemplo em 2013.

Poupar

Taxa dos certificados de aforro volta a descer em agosto de 2014

A taxa dos certificados de aforro volta a descer em agosto fixando-se agora nos 3,174% de TANB (para títulos da série C). Recorde-se que em junho havia sido de 3,186%.

Esta descida ligeira mas progressiva da taxa de juro que remunera os certificados de aforro que se vem registando há já alguns meses está alinhada com a descida da euribor a 3 meses que, como se sabe, é a componente variável que integra a atual fórmula de cálculo da remuneração destes títulos da dívida pública (fórmula essa que se deverá manter pelo menos até final de 2016).

Apesar desta queda na taxa a subscrição destes títulos, a captação de poupança pelo estado tem continuado a aumentar e a registar um saldo positivo de subscrições face aos resgantes, à semelhança aliás do que vem acontecendo com os certificados do tesouro poupança mais que manterão a sua estrutura de remuneração durante o mês de agosto de 2014.