Os depósitos a prazo passaram a ser mais competitivos face aos certificados de aforro, infelizmente (para os aforradores) porque estes últimos perderam quase dois terços da remuneração que tiveram até 31 de janeiro de 2015.
Depósitos a prazo passaram a ser mais competitivos
Na realidade, a partir de fevereiro de 2015 os certificados de aforro pagarão pouco mais do que 1% aos novos aforradores que subscrevam a recém-nascida série D, uma taxa que consegue ser superada por cerca de 20 depósitos a prazo a três meses como pode constatar na nossa página especializada: depósitos a 3 meses. Neste primeiro mês os certificados de aforro pagam uma TANB de 1,058%
Nesta nova série D o IGCP já se precaveu face a uma eventual euribor a 3 meses nula ou negativa assegurando aos investidores que a taxa base nunca será inferior a zero. A esta taxa base os novos certificados verão ser somado um prémio que irá crescendo ao longo dos 10 anos que durará o certificado de aforro, através de dois degraus.
No primeiro ano à euribor soma-se um prémio de 100 pontos base ou 1%. Entre o segundo e o final do quinto ano o prémio passa a ser de 1,5% e nos últimos anos sobe para 2%. Ou seja, para um investimento a 10 anos a taxa média anual bruta rondará os 1,84% (cerca de 1,44% a cinco anos).
Taxas de juro Certificados de Aforro Série D | |
Hipótese Euribor a 3 meses nula ou inferior a zero | |
Ano | Taxa Anual Nominal Bruta |
1º ano | 1,00% |
2º ano | 1,50% |
3º ano | 1,50% |
4º ano | 1,50% |
5º ano | 1,50% |
6º ano | 2,00% |
7º ano | 2,00% |
8º ano | 2,00% |
9º ano | 2,00% |
10º ano | 2,00% |
Taxa média anual bruta | 1,84% |
Taxa média anual líquida (IRS 28%) | 1,32% |
Comparando com a nossa base de dados global de depósitos a prazo estas remunerações passaram a dar margem a alguns depósitos para superarem os certificados de aforro pelo que, por via deste produto, passará a ser mais difícil ao estado arrecadar dívida pública.
Mais informação:
Consulte a nossa base de dados de depósitos a prazo em atualização constante.