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IGCP mantém Taxa dos Certificados do Tesouro em Novembro de 2016

No momento em que se fixam as remunerações para o penúltimo mês de subscrições do ano de 2016, o IGCP mantém taxa dos certificados do Tesouro em novembro de 2016.

Apesar de uma descida das remunerações dos certificados do tesouro poupança mais estar nos planos do instituto público que gere a dívida do Estado português (conforme analisámos aqui “Taxa dos Certificados do Tesouro vai descer ainda em 2016?“) a verdade é que durante pelo menos mais um mês a estrutura de taxas anuais crescentes deste produto continuará a ser oferecida aos subscritores permitindo obter, no total dos cinco anos, uma taxa média de 2,25% TANB, claramente uma das mais interessantes no mercado de produtos de menor risco.

 

Taxa dos Certificados do Tesouro em Novembro de 2016

Assim, quem pretender subscrever os certificados do tesouro até 30 de novembro de 2016 poderá contar com o seguinte compromisso de remuneração por parte do Estado:

  • 1.º ano – 1,25%
  • 2.º ano – 1,75%
  • 3.º ano – 2,25%
  • 4.º ano – 2,75%
  • 5.º ano – 3,25%

Há ainda um prémio adicional potencial associado ao crescimento do PIB a pagar, eventualmente, no 4º e 5º ano.

Recordamos que no final do corrente ano, os certificados de aforro da série C deixarão de pagar o prémio de permanência de 2,75 pontos percentuais o que tornarão este produtos menos apelativo em termos de remuneração.

Recordamos ainda que a subscrição de certificados do tesouro implica que durante os primeiros 12 meses não seja possível movimentar o capital e exige uma poupança mínima inicial de €1000.

 

Mais detalhes sobre os Certificados do Tesouro:

Prémio de remuneração:

  • No 4.º e 5.º ano, ao valor da taxa de juro fixada, acresce um prémio, a ser divulgado pela Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública – IGCP, E.P.E. (IGCP, E.P.E.), no seu sítio na Internet no penúltimo dia útil do mês anterior à data de pagamento de juros, correspondente a 80% do crescimento médio real do PIB a preços de mercado (taxa de variação em volume homóloga arredondada a uma casa decimal, segundo informação disponibilizada pelo Instituto Nacional de Estatística, I.P. (INE, I.P.), noâmbito da primeira publicação das estimativas completas das Contas Nacionais Trimestrais para o trimestre de referência) nos últimos quatro trimestres conhecidos no mês anterior à data de pagamento de juros.
  • O prémio apenas tem lugar no caso de crescimento médio real do PIB positivo.
  • O prémio não será corrigido retroativamente em resultado de revisões posteriores das estimativas do PIB publicadas pelo INE, I.P.

Vencimento de juros:

  • Cada subscrição vence juros com uma periodicidade anual.
  • O vencimento dos juros ocorre no dia do mês igual ao da data-valor da subscrição. No caso de esse dia não existir no mês de vencimento, o crédito terá lugar no 1.º dia do mês seguinte.

Distribuição de juros:

  • O valor dos juros, líquido de Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares (IRS), é creditado no Número de Identificação Bancária (NIB), registado na respetiva conta do tesouro aberta junto do IGCP, E.P.E.
  • Não há capitalização de juros.

Reembolso:

  • Vencimento do capital ao valor nominal, no 5.º aniversário da data-valor da subscrição. No caso de esse dia não existir no mês de vencimento, o crédito terá lugar no 1.º dia do mês seguinte.
  • O valor de reembolso é creditado no NIB registado na respetiva conta do tesouro aberta no IGCP, E.P.E.

Resgate antecipado:

  • O resgate só é possível um ano após a data-valor da subscrição.
  • Decorrido o 1.º ano, poderão ser efetuados resgates, em qualquer momento do tempo, acarretando a perda total dos juros decorridos, desde o último vencimento de juros até à data de resgate.
  • O resgate determina o reembolso do capital ao valor nominal das unidades resgatadas.
  • O resgate pode ser na totalidade das unidades subscritas ou, no caso de ser parcial, o total das unidades remanescentes
  • não poderá nunca ser inferior a 1.000 unidades.
  • O valor de resgate é creditado no NIB registado na respetiva conta do tesouro aberta no IGCP, E.P.E.
  • O resgate pode ser ordenado pelo titular ou por um seu mandatário com poderes especiais para o efeito.

Titularidade:

  • Só podem ser titulares de CTPM as pessoas singulares.
  • Cada pessoa só pode ser titular de uma conta e cada conta apresenta um só titular. Nessa conta é obrigatória a indicação de uma morada e de um NIB de uma conta bancária de que essa pessoa seja detentora.

Regime fiscal:

  • Os juros e os prémios de remuneração estão sujeitos a IRS, com retenção na fonte, à taxa liberatória existente na data do vencimento de juros.
  • OS CTPM estão isentos do imposto de selo, desde que revertam a favor de herdeiros legitimários.

Garantia de capital:

  • Garantia da totalidade do capital investido.

Encontre aqui mais detalhes sobre os certificados do tesouro poupança mais que, como poderá constatar, mantêm as suas características desde 2014 com exceção das taxas que forma revistas em baixa em fevereiro de 2015 para os valores que aqui hoje reproduzimos.

Pode ainda comparar aqui a oferta de títulos de aforro em dívida pública com os melhores depósitos a prazo neste momento.

Taxa dos Certificados do Tesouro vai descer ainda em 2016?

A taxa de juro dos Certificados do Tesouro Poupança Mais (CTPM) foi revista em baixa pela última vez em fevereiro de 2015. Sendo certo que desde então se tem registado uma descida das taxas de juro que remuneram os depósitos a prazo, estando as taxas de juro média bem abaixo do ponto percentual, a verdade é que não têm sido esse o cenário na evolução das yields da dívida pública portuguesa a 5 anos.

Falamos da evolução das yields da dívida pública portuguesa a cinco anos porque, tal como os certificados do tesouro, estas constituem-se como uma das fontes de crédito para o Estado e partilham com os certificados do tesouro o prazo de duração do crédito obtido: 5 anos.

 

Taxa dos Certificados do Tesouro vai descer ainda em 2016?

Como se pode observar no gráfico seguinte, entre o último momento em que se registou uma revisão em baixa dos juros dos certificados do tesouro e o início de outubro de 2016, o custo de financiamento da dívida pública nos mercados através da emissão de empréstimos obrigacionistas a 5 anos tem aumentado de forma paulatina mas clara o que, por si, torna os certificados do tesouro com as taxas atuais num produto ainda mais barato para o Estado do que já era em fevereiro de 2015.

Taxa dos Certificados do Tesouro vai descer ainda em 2016

Recorde-se a estrutura de remuneração dos CTPM em vigor a 4 de outubro de 2016 (segundo consulta no sítio do IGCP):

  • Fixa para cada ano da aplicação:
    1.º ano – 1,25%
    2.º ano – 1,75%
    3.º ano – 2,25%
    4.º ano – 2,75%
    5.º ano – 3,25%
  • 4.º e no 5.º ano é acrescida de um prémio, em função do crescimento médio real do Produto Interno Bruto (PIB), conforme descrito no  ponto seguinte.

Se os certificados do tesouro poupança mais permitem ao estado financiar-se a um custo mais baixo do que os mercados internacionais, então de onde vem a pergunta? Qual o sentido de descer a taxa de juro com que se admitem novas subscrições?

A verdade é que o gráfico aqui representado e a informação que ele contém é incompleta para a tomada de decisão.

É também relevante considerar que os CTPMs têm superado as expectativas formuladas no início do ano em termos de subscrições líquidas de resgates. É igualmente importante reconhecer que, para o cliente individual, pequeno e médio aforrador do retalho, em especial os particularmente avessos ao risco, a oferta de produtos que correspondam ao seu perfil, existentes no mercado, remunera muito menos do que os produtos que o Estado através do IGCP tem desenhado e colocado no mercado, sendo os certificados do tesouro aqueles que encabeçam a lista da melhor oferta disponível para o perfil de investimento de muitos dos investidores.

Em suma, sim, é verdade que os Certificados do Tesouro Poupança Mais já são das formas mais económicas de financiamento do Estado (recorde-se que os residentes ainda têm de entregar ao Estado 28% dos juros brutos) mas também é verdade que, no mercado em que se encontra este produto, há uma margem considerável para lhe descer as taxas e, ainda assim, se manter como um dos ou mesmo o mais competitivo, adivinhando-se que o impacto sobre a procura possa não ser muito expressivo.

No passado dia 5 de setembro, a responsável máximo do IGCP, Cristina Casalinho, respondi assim a uma pergunta do Jornal de Negócios sobre a possível revisão em baixa da taxa de remuneração dos Certificados do Tesouro.

Estamos a pensar. Gostaríamos que, em qualquer dos produtos, o período da revisão fosse mais encurtado. Vamos ver… Temos umas ideias, mas a decisão última não é responsabilidade do IGCP. Fazemos a nossa proposta, mas depois a tutela é que tem a palavra final sobre este assunto. As nossas sugestões são acolhidas e estamos a pensar no assunto. Vamos ver qual é o resultado final da discussão interna que vai ocorrer.”

 

Conclusão:

A decisão de descer, ainda em 2016, as taxas de juro dos certificados do tesouro poupança mais (ou logo no início de 2017) está claramente em cima da mesa, é defendida pela responsável pela Agência de Gestão de Tesouraria e da Dívida Pública e está pendente de uma decisão política que poderá ou não surgir. Recorde-se que em 2015, aquando da descida dos juros, a decisão foi anunciada com antecedência tendo, inclusive, provocado uma autêntica corrida à subscrição deste produto de poupança. É provável que tal situação de repita caso haja decisão de alteração das taxas.

Acompanhe e identifique os melhores depósitos a prazo que ainda conseguem concorrer com os certificados do tesouro consultando a nossa base de dados com os melhores depósitos a prazo.

Taxa dos certificados volta a ter queda significativa em dezembro de 2015

A taxa dos certificados de aforro volta a ter queda significativa em dezembro de 2015 fixando-se nos 0,907%. Recorde-se que há apenas três meses era de 0,971% tendo desde então caído para 0,962% em outubro e para 0,944% em novembro. O retorno líquido para o aforrado corresponderá sensivelmente a 72% do valores destas taxas ou seja ao valor depois de se descontar a taxa de IRS de 28%.

Nos certificados do tesouro poupança mais não se registaram alterações na estrutura de remuneração.

O IGCP informa ainda que:

“Para os Certificados de Aforro das restantes séries, a taxa para as capitalizações que ocorrerem em dezembro é de 2,921% para a série C, de 3% para a Série B e de 2% para a Série A.

As condições de remuneração,  concretamente no que se refere ao prémio de 1% para a Série B e de 2,75% para a Série C, mantêm-se inalteradas até dezembro de 2016, conforme a Portaria 268-C/2012 (série B) e  Portaria 268-D/2012 (série C).”

Certificados de Aforro e do TesouroNote-se que na base de dados de depósitos a prazo em oferta atualizada no final de novembro de 2015, identificámos 92 depósitos que remuneram a uma taxa superior à taxa dos certificados, ou seja, superiores ao valor de 0,907%, referindo-se a depósitos para vários prazos e condições, uma parte significativa dele restringidos a novos clientes ou a novos capitais dirigidos aos respetivos bancos.

Taxas Euribor Renovam Mínimos Históricos

É um facto as taxas euribor renovam mínimos históricos. Na sequência da declarações de 22 de outubro por parte de Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu (BCE) nas quais informou que o BCE está disposto a recorrer a todos os instrumentos de política monetária convencionais e não convencionais para atingir os seus objetivos quanto à estabilização da Zona Euro e às metas para a evolução dos preços, constata-se que as taxas euribor reagiram.

 

Taxas Euribor Renovam Mínimos Históricos

Entre as medidas que o BCE poderá utilizar em dezembro para reforçar a sua política de facilitação de acesso ao dinheiro contam-se as taxas diretoras como a taxa de juro dos depósitos colocados junto do BCE ou de prestação de liquidez. Estas taxas estão presentemente num patamar que o BCE rotulou de “limiar inferior”, contudo, reviu agora essa afirmação admitindo que as taxas possam descer o que implicará juros nominais e reais ainda mais negativos do que os atuais, penalizando quem coloca reservas junto do BCE em vez de as colocar no mercado a financiar atividades produtivas. Ora estas taxas diretoras condicionam a evolução da Euribor nos seus vários prazos e a promessa de ação em dezembro de 2015 está assim a ser descontada desde já nas taxas euribor de finais de outubro.

No passado dia 26 de outubro, a euribor a 3 meses fixou-se nos -0,064%, menos 0,003 que na sessão anterior. A euribor a seis meses nesse mesmo dia foi de 0,044%, menos 0,002 que na sessão anterior e, finalmente, a euribor a 12 meses foi de  0,110%, menos 0,004 pontos percentuais que na sessão anterior. Ou seja, as três registaram mínimos históricos, sendo provável que continuem a descer.

Recordamos que a euribor a três meses faz parte da fórmula que determina a taxa de juro dos certificados de aforro e que as euribor em geral influenciam as taxas de juro com que os depósitos a prazo são remunerados e às quais os empréstimos são taxados.

Se está com pendor aforrador recomendamos que procure as melhores taxas de juro dos depósitos a prazo, um repositório de informação que iremos continuar a atualizar com regularidade.

Juro dos Certificados de Aforro continua a cair

 A taxa de juro dos certificados de aforro continua a cair em virtude da sua indexação à evolução da taxa euribor a três meses. No mês de outubro de 2015, as novas subscrições de certificados de aforro e os títulos que iniciam um novo trimestre de rendimento no mesmo mês serão remunerados à taxa de 0,962% TANB durante os próximos três meses.

Note-se que a taxa acima referida é inferior à praticada em setembro (0,971%) prolongando a tendência descendente que se vem registado há vários meses.

Quanto ao certificados do tesouro poupança mais, manterão a remuneração fixada desde fevereiro de 2015.

Note-se que, em breve, deverão ser disponibilizadas as “Obrigações do Tesouro Rendimento Variável (OTRV)” anunciadas publicamente no último conselho de ministros de setembro de 2015. Há ainda vários detalhes por conhecer sobre este novo produto, mas sabe-se que poderá ser adquirido por particulares e terá como referencial as obrigações do tesouro a cinco e 10 anos.

Certificados de Aforro e do Tesouro

Para já sabe-se que as OTRV pagarão “uma taxa variável indexada ao rendimento associada às obrigações do Tesouro acrescidas de um pequeno prémio, dependendo das condições do mercado” esperando-se que os custos de transação sejam inferiores aos praticados no mercado.

Mais de €2 mil milhões em certificados do tesouro em 2015

Entre janeiro e agosto o Estado conseguiu arrecadar mais de €2 mil milhões em certificados do tesouro em 2015.

Segundo os dados mais recentes divulgados no boletim estatístico do Banco de Portugal, o fluxo líquido dos certificados de aforro poupança mais somava o valor acumulado durante 2015 de €2.170,5 milhões, tendo arrecadado mais de €164,2 milhões só no mês de julho, o valor mais elevado desde o recorde de janeiro de que aqui demos nota (em antecipação à revisão em baixa das taxas). A estes valores somam-se, em igual período de 2015, os € 590,4 milhões líquidos em certificados de aforro.

Ao todo, nos primeiros sete meses de 2015, o Estado já captou €2760,9 milhões em certificados para se financiar, um valor que compara com €2992,8 em igual período no ano anterior.

Note-se que apesar da maior popularidade dos certificados do tesouro poupança mais, estes representam 36% do total arrecadado em certificados com a maior parte a ser composta ainda por certificados de aforro. Ao todo, em agosto de 2015, o Estado tinha uma dívida de € 19.950,0 aos seus aforradores de certificados. Pode consultar estes dados e outros relativos ao Boletim Estatístico do Banco de Portugal aqui.

Mais de €2 mil milhões em certificados do tesouro em 2015

Mais de €2 mil milhões em certificados do tesouro em 2015

Novos certificados de aforro pagam 0,971% em setembro 2015

Os novos certificados de aforro pagam 0,971% de TANB em setembro 2015. Ocorre assim nova descida da taxa de remuneração em linha com a descida continuada da euribor a 3 meses. Note-se que em agosto, a taxa de juro dos certificados de aforro havia sido de 0,981%. A expectativa é que esta tendência se prolongo durante vários meses podendo estender-se até por alguns anos.

Quem tem certificados de aforro de séries mais antigas que se renovam em setembro de 2015 terá as seguintes taxas para o trimestre que agora se inicia:

  • Série C: 2,975%;
  • Série B: 3%;
  • Série A: 2%.

Nos certificado de tesouro poupança mais não houve alterações em setembro de 2015, ou seja, mantêm a seguinte estrutura de pagamentos (taxa bruta dos certificados subscritos aos abrigo  do  Despacho 1036-C/2015 de 30 de janeiro):

  • 1.º ano – 1,25%
  • 2.º ano – 1,75%
  • 3.º ano – 2,25%
  • 4.º ano – 2,75%
  • 5.º ano – 3,25%.

Compare estas taxas de remuneração com depósitos a prazo com maturidades comparáveis a 1, 2,3, 4, ou 5 anos explorando a nossa base de dados em excel onde compilamos informação regularmente atualizada sobre cerca de três centenas de depósitos a prazo em oferta por parte de instituições financeiras a operar em Portugal: Melhores Depósitos a Prazo.

Taxa de juro dos certificados de aforro continua a descer

Em agosto de 2015 a Taxa de juro dos certificados de aforro continua a descer fixando-se nos 0,981%. Para a séries que já não estão em subscrição, as taxas de juro TANB para o mês de agosto são as seguintes:

  • Série C: 2,984%;
  • Série B: 3%;
  • Série A: 2%.

Nos certificados do tesouro poupança mais não se registam alterações mantendo-se a estrutura de remuneração:

  • 1.º ano – 1,25%
  • 2.º ano – 1,75%
  • 3.º ano – 2,25%
  • 4.º ano – 2,75%
  • 5.º ano – 3,25%