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Taxa de juro dos certificados de aforro continua a descer

Em agosto de 2015 a Taxa de juro dos certificados de aforro continua a descer fixando-se nos 0,981%. Para a séries que já não estão em subscrição, as taxas de juro TANB para o mês de agosto são as seguintes:

  • Série C: 2,984%;
  • Série B: 3%;
  • Série A: 2%.

Nos certificados do tesouro poupança mais não se registam alterações mantendo-se a estrutura de remuneração:

  • 1.º ano – 1,25%
  • 2.º ano – 1,75%
  • 3.º ano – 2,25%
  • 4.º ano – 2,75%
  • 5.º ano – 3,25%

Taxa de Juro dos Certificados de Aforro para Julho de 2015

A Taxa de Juro dos Certificados de Aforro para Julho de 2015 (série D em subscrição) será de 0,986% descendo muito ligeiramente dos 0,989% do mês anterior.

Nas restantes séries ainda em pagamento será assim, segundo se lê no sítio do IGCP:

Para os Certificados de Aforro das restantes séries, a taxa para as capitalizações que ocorrerem em julho é de 2,988% para a série C, de 3% para a Série B e de 2% para a Série A.

As condições de remuneração,  concretamente no que se refere ao prémio de 1% para a Série B e de 2,75% para a Série C, mantêm-se inalteradas até dezembro de 2016, conforme a Portaria 268-C/2012 (série B) e  Portaria 268-D/2012 (série C).

Juros dos Certificados descem em março de 2015

É um facto, os juros dos certificados descem em março de 2015.  A taxa de juro dos certificados de aforro série D em março de 2015 desce em março de 2015 para os 1,047% TANB. Recordamos que havia sido de 1,058% no mês anterior.

Na série C, encerrada a novas subscrições em janeiro de 2015, o juro será de 3,040% (tinha sido de 3,049% em fevereiro).

Quanto à série B contará com um juro de 3,0162% (3,0336% em fevereiro).

Nos certificados do tesouro mantêm-se as taxas definidas em fevereiro de 205, a saber:

  • Fixa para cada ano da aplicação: 
    1.º ano – 1,25%
    2.º ano – 1,75% 
    3.º ano – 2,25%
    4.º ano – 2,75% 
    5.º ano – 3,25%
  • 4.º e no 5.º ano é acrescida de um prémio, em função do crescimento médio    real do Produto Interno Bruto (PIB), conforme descrito no  ponto seguinte.     

 

O procura de certificados de aforro e de certificados do tesouro foi muito expressiva até janeiro, tendo o volume global de dívida pública colocado por estas vias batido recordes históricos.

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Para quem tem pouco para poupar, os certificados de aforro continuam no topo

Para quem tem pouco para poupar, os certificados de aforro continuam no topo das aplicações que oferecem o melhor juro. Na realidade há um depósitos que identificámos que paga um pouco melhor, o Poupança Objetivo do ActivoBank que não tem mínimo de subscrição e paga uma TANB de 1,4% a três meses. Os certificados de aforro em fevereiro de 2015 (mínimo de subscrição de €100) pagam menos, 1,058% de TANB, cerca do dobro a terceira oferta com mínimo de subscrição inferior ou igual ao dos certificados, o Nono-Micro DP do BIC que paga 0,5% de TANB.

 

Certificados de aforro continuam no topo

Se alargarmos a comparação entre os certificado de aforro e todos os depósitos a prazo a três meses, sem filtrar por imposição mínima de subscrição, a posição competitiva dos certificados muda substancialmente: mesmo excluindo os depósitos promocionais (que tipicamente pagam melhor, mas só se aplicam em situações muito particulares), os certificados surgem na 15ª posição em 49 possíveis. Ou seja, ficam acima do meio da tabela mas são batidos largamente por 14 depósitos a prazo não promocionais, a saber:

Banco Nome do Depósito TANB TANL Tipo de Taxa Depósito Mínimo
ActivoBank Poupança Extra 2,25 1,620 Depende de condições 25.000
Novo Banco NB 92 Dias 1,75 1,260 Juros pagos à cabeça 50.000
Invest Depósitos a Prazo 1,75 1,260 Fixa 75000
Invest Depósitos a Prazo 1,55 1,116 Fixa 20000
BNI Europa 90 dias 1,5 1,080 Fixa ?
Novo Banco NB 92 Dias 1,5 1,080 Juros pagos à cabeça 15.000
Banco Carregosa Soma e Segue 1,5 1,080 Fixa 5.000
ActivoBank Net Activo/Escolha o Prazo 1,4 1,008 Fixa 500
ActivoBank Poupança Objectivo 1,4 1,008 Fixa 0
Invest Depósitos a Prazo 1,35 0,972 Fixa 2000
Novo Banco Net Super Rendim. 1,3 0,936 Fixa 500
Novo Banco NB 92 Dias 1,25 0,900 Juros pagos à cabeça 5.000
Banif Super Depósito Banif@ast 1,2 0,864 Fixa 1.000
BIC DP BIC Net 1,2 0,864 Fixa 10.000

Contudo, como se pode verificar apenas pela análise deste conjunto de dados parciais que caracterizam os depósitos, nem todos os aforradores poderão ter condições de aceder às taxas de juro mais interessantes. Para obter um juro de 2,25% TANB (mais do dobro do que pagam os certificados) terá de ter à cabeça €25.000 para investir um valor que seria insuficiente para conseguir a segunda e a terceira melhor taxa desta tabela.

Em suma, sentenciar que os certificados de aforro deixaram de ter competitivos pode depender, e muito, do perfil do aforrador que procura constituir uma poupança. O que se tornou para já evidente com a recente alteração dramática das taxas de juro dos certificados de aforro e do tesouro é que a dimensão da poupança (e também a duração do prazo) voltaram a discriminar de forma significativa os investidores quanto ao retorno que podem obter das suas poupanças neste grupo de aplicações de risco mais reduzido. Se tem pouco para poupar a realidade é que os certificados de aforro continuam no topo como uma das melhore opções.

Mais informação:

Atualize a informação deste artigo visitando ou descarregando a nossa base de dados frequentemente revista com os melhores depósitos a prazo.

Depósitos a prazo passaram a ser mais competitivos face aos certificados de aforro

Os depósitos a prazo passaram a ser mais competitivos face aos certificados de aforro, infelizmente (para os aforradores) porque estes últimos perderam quase dois terços da remuneração que tiveram até 31 de janeiro de 2015.

 

Depósitos a prazo passaram a ser mais competitivos

Na realidade, a partir de fevereiro de 2015 os certificados de aforro pagarão pouco mais do que 1% aos novos aforradores que subscrevam a recém-nascida série D, uma taxa que consegue ser superada por cerca de 20 depósitos a prazo a três meses como pode constatar na nossa página especializada: depósitos a 3 meses. Neste primeiro mês os certificados de aforro pagam uma TANB de 1,058%

Nesta nova série D o IGCP já se precaveu face a uma eventual euribor a 3 meses nula ou negativa assegurando aos investidores que a taxa base nunca será inferior a zero. A esta taxa base os novos certificados verão ser somado um prémio que irá crescendo ao longo dos 10 anos que durará o certificado de aforro, através de dois degraus.

No primeiro ano à euribor soma-se um prémio de 100 pontos base ou 1%. Entre o segundo e o final do quinto ano o prémio passa a ser de 1,5% e nos últimos anos sobe para 2%. Ou seja, para um investimento a 10 anos a taxa média anual bruta rondará os 1,84% (cerca de 1,44% a cinco anos).

Taxas de juro Certificados de Aforro Série D
Hipótese Euribor a 3 meses nula ou inferior a zero
Ano Taxa Anual Nominal Bruta
1º ano 1,00%
2º ano 1,50%
3º ano 1,50%
4º ano 1,50%
5º ano 1,50%
6º ano 2,00%
7º ano 2,00%
8º ano 2,00%
9º ano 2,00%
10º ano 2,00%
Taxa média anual bruta 1,84%
Taxa média anual líquida (IRS 28%) 1,32%

Comparando com a nossa base de dados global de depósitos a prazo estas remunerações passaram a dar margem a alguns depósitos para superarem os certificados de aforro pelo que, por via deste produto, passará a ser mais difícil ao estado arrecadar dívida pública.

 

Mais informação:

Consulte a nossa base de dados de depósitos a prazo em atualização constante.

Certificados de aforro e do tesouro vão ter corte nas taxas em fevereiro de 2015

Com a garantia de que os certificados de aforro e do tesouro vão ter corte nas taxas em fevereiro de 2015, garantia prestada pela atual secretária de estado do tesouro a cerca de três semanas da concretização da mudança, é bem provável que esteja em curso uma “corrida” às subscrições. Sendo certo que janeiro é tipicamente um mês complicado para muitas famílias em termos de gestão orçamental, é também o mês em que o sector financeiro habitualmente paga o subsídio de férias pelo que, por via dos aforradores particulares, até ao fim de janeiro, é possível que haja alguma disponibilidade global para constituir uma poupança, em particular junto daqueles que a tinham pendente.

O incentivo está aí, as melhores taxas do momento em instrumentos de poupança de baixo risco vão descer com data marcada e, mesmo que não percam competitividade face à generalidade dos depósitos a prazo (espera-se que continuem a remunerar acima dos depósitos) o que é certo é que vão oferecer um retorno menor.

Esta descida surge em linha com a redução, quer do custo da emissão de dívida no mercado financeiro internacional, quer das taxas de juro oferecidas pela concorrência (os depósitos a prazo) pelo que faz sentido que seja implementada. Naturalmente, a dimensão da redução será crucial para a qualificar de inteligente ou de desastrosa. Recorde-se que no passado o poder político já foi capaz de grandes asneiras, em particular, na gestão dos certificados de aforro ao ter implementado cortes dramáticos das taxas e alterado substancialmente as características do produto. Nos últimos anos, contudo, os certificados recuperaram a confiança dos aforradores e são hoje um instrumento com importância crescente no financiamento do estado português tendo superado largamente as expectativas durante o ano de 2014.

Os certificados de aforro, em concreto, já tinham agendada uma mudança nas taxas, prevista nas próprias normas hoje em vigor dado que o prémio de 2,75 pontos percentuais acima da euribor a 3 meses tinha prazo de validade, 31 de dezembro de 2016. Veremos qual a nova modalidade que o tesouro encontrará para remunerar este produto, não se esperando que haja efeitos retroativos sobre os valores já subscritos mas ism a criação de uma novo série com novas características (especulamos, note-se).

Para as subscrições feitas em janeiro de 2015, a taxa anual nominal bruta dos certificados de aforro é de 3,069% o que conduz a uma taxa de juro depois de descontado o IRS de 2,21%, um valor claramente acima daquele que o Estado português hoje paga para empréstimos a 5 anos (no momento em que escrevemos as obrigações do tesouro portuguesas a 5 anos negociavam com uma taxa de juro de 1,571%) mas ainda inferior ao que paga para um empréstimo a 10 anos cuja última emissão já de janeiro de 2015 irá custar 2,875% ao ano  (note-se que 10 anos é o período máximo de duração de uma subscrição dos certificados de aforro nas subscrições atuais da série c).

Quanto aos certificados do tesouro poupança mais, a taxa de juro média anualizada (descontando eventual prémio a pagar no 4º e 5º ano caso o PIB português surpreenda) ronda os 4,25% (3,06% líquidos),  pagando 2,75% (1,98% líquidos) no primeiro ano, período no qual o capital não pode ser mobilizado. Também aqui parece evidente que, na conjuntura atual, há margem para descer a taxa de juro paga aos aforradores de novas subscrições, sem acarretar uma perda significativa de competitividade para a generalidade dos investimentos disponíveis no mercado para um nível de risco similar.

As subscrições com as taxa atuais estão disponíveis até 30 de janeiro nos balcões do IGCP, dos CTT e através do serviço bancário online do IGCP via aforronet.

ADENDA: Já depois de termos escrito este artigo, o ministro da presidência já veio garantir que “O ajustamento das taxas de juro é para a frente. Todos os actuais detentores de certificados não são afectados nas suas taxas”

 

Juros dos certificados de aforro – janeiro de 2015

As taxas de juro dos certificados de aforro têm registado oscilações muito ligeiras ora no sentido ascendente ora descendente. Em janeiro de 2015 as novas subscrições de certificados de aforro ou os certificados da série C já existentes cujo trimestre coincide com janeiro serão remunerados à taxa anual nominal bruta (TANB) de 3,069% (3,068% em dezembro de 2014).

Quanto aos certificados do tesouro poupança mais, o novo ano não trouxe novidade o que significa que, para já, a remuneração no primeiro ano se mantém nos 2,75% e as dos anos seguintes igualmente idênticas às fixadas desde o lançamento deste produto. Por memória:

Taxa de juro fixa para cada ano da aplicação:

  • 1.º ano – 2,75%;
  • 2.º ano – 3,75%;
  • 3.º ano – 4,75%;
  • 4.º ano – 5%;
  • 5.º ano – 5%.

Com eventual prémio no 4º e 5º ano caso o PIB registe uma taxa positiva: “No 4º e 5º ano, ao valor da taxa de juro fixada, acresce um prémio correspondente a  80% do crescimento médio real do PIB nos últimos quatro  Trimestres conhecidos no mês anterior à data de pagamento de juros. Este prémio será divulgado pelo IGCP, no seu sítio na internet, no penúltimo dia útil do mês anterior à data de pagamento de juros.”

Certificados do Estado arrecadam cerca de € 4,7 mil milhões em 12 meses

Entre novembro de 2013 e novembro de 2014, o montante em dívida por parte do Estado sob a forma de certificados de aforro aumentou em €1 872 milhões de euros. Por outro lado, no mesmo período, o montante em dívida por parte do Estado sob a forma de certificados do tesouro poupança mais aumentou em €2 852 milhões. No total esta forma de financiamento do Estado captou cerca de €4 724 milhões de euros ou um pouco menos do que isto dado que uma pequena fração deste valor em dívida em novembro de 2014 já se referirá a juros associados às subscrições feitas ao longo desse período.

Esta evolução sucedeu num contexto de queda sucessiva das taxas de juro dos depósitos a prazo e também da indexante dos certificados de aforro, tendo estes últimos visto o impacto dessa queda fortemente mitigado pelo prémio que têm incorporado na sua taxa de remuneração, em vigor, pelo menos, até ao final de 2016 (de 2,75 pontos percentuais). Outro aspetos relevante que terá contribuído para um maior poder de captação de poupança interna por parte destes instrumentos prender-se-á com a forte instabilidade do sector bancário português ao longo do ano, promotora de uma muito relevante fuga de capitais, em particular do antigo Banco Espírito Santo em favo de outros bancos mas também dos certificados do Estado português.

Tal como parece ter acontecido nos momentos de maior incerteza em torno da dívida soberana nacional, em 2014, os investidores residentes voltaram a confiar no setor financeiro local encontrando as soluções mais adequadas para reafetar o seu capital. Para já, sem prejuízo de alguma surpresa negativa que surja no horizonte financeiro mundial que, contudo, teria um impacto sistémico em todo o sector, nada faz supor que a atratibilidade dos certificados entre em crise, em particular face aos depósitos a prazo seus concorrentes diretos. Fica a nota de que a redução do IRS para instrumentos de poupança com pelo menos 5 anos e um dia e 8 anos e um dia poderá favorecer alguns depósitos a prazo já existentes no mercado e, provavelmente, outros que se venham a desenhar, quem sabe tornando os depósitos num investimento de médio e longo prazo mais concorrencial face aos certificados de aforo e do tesouro poupança mais.